Proposta de Roteiro da Trilha Chico Mendes

TRILHA CHICO MENDES

Proposta de Roteiro

Data: A ESCOLHER

Local: Trilha Chico Mendes na Reserva Extrativista Chico Mendes

Atividades: Off-road – trekking – cavalgada - barco

1º Dia (35km/carro 4x4 – entrada da trilha)

8h – Reunião de briefing (Instruções aos caminhantes e nivelamento de informações)

9h30 - Saída do grupo deslocamento terrestre

12h – chegada em Brasileia

- visita ao Memorial Wilson Pinheiro

- almoço

            14h30 – continuação deslocamento terrestre

16h – chegada à Reserva, registro de presença

                        - deslocamento em off-road

18h30 – chegada na Colocação Revolta I – jantar e pernoite       

2º Dia (15,9km – trekking)

8h – Início da caminhada – Saída da Colocação Revolta I

- almoço – Colocação Cariri

- atividade vivencial: demonstração do processo de coleta da castanha-do-Brasil – trajeto da Colocação Cariri

17h – chegada na Colocação Boa Vista

- atividade vivencial: fabricação de açúcar mascavo e rapadura

19h30 – jantar e atividade vivencial: contação de história de luta pela posse da terra nas décadas de 70 e 80 no Acre

- jantar e pernoite

3º Dia (15,1km – trekking)

8h - Início da caminhada – saída da Colocação Boa Vista

- almoço – Colocação São Domingo

- atividade vivencial: artesanato de cerâmica e demonstração do processo de extração do látex

18h – chegada na Colocação Paraíso

19h30 – jantar e atividade vivencial: contação de história do desfecho da luta de Chico Mendes e seus companheiros no final do ano de 1988

            - jantar e pernoite

4º Dia (15,5km – trekking)

            8h – Início da caminhada/cavalgada – saída da Colocação Paraíso

                        - almoço – Colocação Pedreira

                        - atividade vivencial: demonstração do processo de coleta do açaí, patoá, abacaba

            18h – chegada na Colocação Alto Alegre

            19h30 – Lual na floresta: com jantar, música de viola, contação de causo de seringueiro no enfrentamento de feras, mitos e lendas

                        - jantar e pernoite em barracas

5º Dia (10,3km – trekking)

             8h – Início da caminhada – saída da Colocação Alto Alegre

                        - almoço ou lanche – Colocação Galo Preto

                        - atividade vivencial: fabricação de farinha de mandioca e banho na cachoeira do igarapé Sai Cinza

            16h – chegada na Colocação Zé Costa

                        - atividade vivencial: roda de violão e focagem de jacaré

                        - jantar e pernoite em barracas

6º Dia (131km – navegação em barcos típicos)

            6h – Início da viagem de barco – saída da Colocação Zé Costa

                        - almoço – barco/praia

                        - visualização de animais, pássaros e atividades rotineiras dos ribeirinhos (pesca e banho no rio)

            17h chegada em Xapuri

- visita a Casa de Chico Mendes

- avaliação da viagem

- jantar e pernoite

7º dia (Xapuri – Rio Branco)

            8h – café da manhã

- city tour em Xapuri

11h – deslocamento para Rio Branco

            - 13h – almoço no Café da Carol

            - 16h30 – chegada em Rio Branco e fim das atividades

8º Dia (Rio Branco – cidade de origem)

- retorno a cidade de origem

Oficina de Estruturação da Trilha

Ola amigos!
Dias 17 e 18/10/2011 em Brasileia estaremos (Governo do Estado-SETUL e ICMBio) trabalhando a estruturação dos serviços turísticos e atores da Trilha Chico Mendes.
Os preço dos serviços de alimentação, pernoite e guiamento serão acordados pela comunidade receptora.
Divulgue!

(Fotos: Diego Gurgel)

Em breve reunião técnica

Ainda temos muito o que fazer na trilha, como poder público. Nesse sentido escolhemos os dias de 17 e 18/10/2011 em Brasileia para uma reunião técnica com os moradores de sua área de influência e com os parceiros como SETUL, ICMBio e prefeituras. Esperamos contar com um bom número de moradores nessa reunião, pois assuntos muito importantes serão definidos como: prestadores de serviços, preços dos serviços, infraestruturas de pernoites, capacitações, normatizações, etc. Vamos divulgar!!!

ICMBio - SETUL e empresários na Trilha Chico Mendes

Olá amigos! Temos novidades!
Fizemos uma viagem à trilha com uma equipe composta por empresários de turismo, funcionários do ICMBio e da SETUL no período de 15 a 19/08/2011.
A equipe mergulhou no verde das nossas florestas, nas cachoeiras do rio Xapuri e se embedou de cultura tradicional extrativista.
Confira os momentos emplogantes vividos pela equipe nas fotos emanadas do nosso fotógrafo e trekkineiro Diego Gurgel!

Reunião de briefing da caminhada - Rio Branco/AC

Memorial Wilson Pinheiro - Brasileia/AC

Centro de Memória - Xapuri/AC

Visitando a Casa de Chico Mendes - Xapuri/AC

Visitando o museu do seringueiro - Xapuri/AC

Uma amiguinha domesticada na pousada Ayshawa

Um merecido banho de cachoeira no rio Xapuri

Pousada Ayshawa - Xapuri/AC

saúdam os visitantes na pousada Ayshawa

Presença da comunidade ribeirinha.

O pato selvagem deu o ar da graça para nosso fotógrafo!

Presença constante das helicônias

Após um dia de caminhada - um jantar delicioso!

No trajeto fluvial - rio Xapuri!!

Roda de conversa com a comunidadeà luz de tochas!

Um apoio no local de pernoite - carro da SETUL

Experimentando o corte da seringa!

Uma graciosa moradia de extrativista

Pedro (cinegrafista SECOM/AC)  preparando-se para o merecido sono!

Colocação Boa Vista - local de pernoite e contação de histórias!

Huuummm! Uma ajudinha na caminhada, hein!!!

Lorenzo... direto de Cuzco-PE para o Acre.

Diego ... (fotógrafo - SETUL/AC)... disfarçando o cansaço?!

De olho nas setas indicativas ...

 E dá-lhe pernas!!!!

"Vambora" gente! ... a saída da colocação!

Reuniãoem Xapuri (ICMBio, SETUL e associações da Resex)

Em Breve Aventura e Ação de Cicloturismo

Preparem-se pra emoção!
Em julho haverá triatlo (bike, caminhada e canoada) na Trilha Chico Mendes. O orgaizador do evento é Diego Gurgel e Lucas Pereira da SETUL. O fam press (turismo com profissionais da imprensa) contará com a presença de jornalistas de vários estados brasileiros.
As inscrições poderão ser feitas por meio deste blog.
Fique ligado!

Planejamento de Trilhas em uma Unidade de Conservação

Por: Ms. Adalgisa Bandeira de Araujo

Pedagogia (Ufac) Mestre em Turismo (UnB)

E-mail: adal.araujo@gmail.com

O planejamento de implantação de trilhas em uma Unidade de Conservação (parques, reservas, etc.) em que há potencial, deve ser precedido de um estudo sistemático do ambiente. A análise e observação atenta possibilitará acesso a uma maior variedade de atrativos com respeito aos habitantes do lugar (pessoas, animais, insetos, plantas, acidentes geográficos naturais e artificiais, etc.) sem que haja sobrecarga ou conflitos ao ambiente.

Deve-se levar em consideração, ainda, fatores como variação climática, em função das estações do ano; informações técnicas (pesquisas, mapas, fotografias, informações dos moradores, etc.) disponíveis sobre a região, considerando ainda, a probabilidade de uso futuro, as características de drenagem do solo, a vegetação, topografia, e ainda, a finitude do projeto.

Certamente, as características históricas e culturais devem ser pesquisadas e ressaltadas, a fim de otimizar as informações e dar dimensão educacional às trilhas. A concepção e desenho desta dependem também dos acessos - tanto para percorrê-la como para socorro (indispensável) -, do tempo de uso, de quem e qual veículo a utilizará (pessoas, animais, carroças, bicicletas, outro) proporciona originalidade, confiança e segurança ao produto de caminhada. Ainda é preciso, antes de uma trilha ser traçada, identificar a procedência da clientela.

Todos estes fatores influenciarão na capacidade de carga e suporte que apontará a quantidade de visitas que a trilha suportará sem que gere impactos inaceitáveis ao meio ambiente e a capacidade de desenvolvimento da mesma.   São estes fatores que creditará uma trilha sustentável para uma área de preservação ambiental.

Impactos Ambientais Decorrentes da Implantação e Uso de Trilhas em Área de Conservação Ambiental (I)

 

Por:  Ms. Adalgisa Bandeira de Araujo

Lic. Pegagogia (Ufac) e Mestre em Turismo (UnB)

As  trilhas, querendo ou não, representam interferência do homem na natureza  causando impacto físico, visual, sonoro restringindo essa interferência a um único e delimitado itinerário. Usualmente, as trilhas ecoturísticas passam por ambientes naturais frágeis ou carentes de proteção. Tais efeitos ocorrem principalmente na superfície da trilha afetando, diretamente, pelo menos, uns três metros ao longo desta.

Há quatro elementos ambientais sob influência direta do uso de trilhas:

a)    Solo – Impactos e erosões são dois fatores que provocam alterações no solo. O pisoteamento produz impacto direto, provocando exposição das raízes, doenças, quedas, diminuição da capacidade de retenção do ar e absorção de água, alterando, dessa forma, a capacidade do solo de sustentar a vida vegetal e animal. A alteração e eliminação da vegetação facilitam o processo de erosão.

b)    Vegetação – Quando uma trilha é aberta altera a luminosidade do local facilitando o crecimento de plantas tolerantes à luz, antes subjugada pela falta desta, ocasionando a descaracterização no local e modificação no ecossistema. O constante pisoteamento compacta o solo dificultado a planta de se desenvolver, além do mais os caminhantes podem trazer, nos próprios pés, plantas de outros ecossistemas, para onde a trilha está instalada, como as ervas daninhas.

c)    Fauna – em relação à fauna o impacto de trilhas pode incidir na quantidade das espécies, ou seja provocar um aumento nas espécies tolerantes à presença humana e diminuição de indivíduos ou até afugentamento das espécies mais sensíveis. O recomendável é, desviar a trilha ou até fechá-la no período crítico, caso se identifique um ninhal ou refúgio de determinadas espécies; considerando ainda que as trilhas podem interferir no deslocamento e passagem das espécies animais.

d)    Incidência de: lixo, incêndio, vandalismo – Os turistas trilheiros devem ser orientados a trazer o seu lixo de volta e depositá-lo em local adequado. A evitar qualque atitude que provoque incêndios. A não ceder à tentação de coletar lembranças de elementos da flora e fauna. Os guias locais devem ter muito cuidado com as demonstrações; uma lasca de árvore, um galho, uma planta arrancada pode perturbar a dinâmica do ambiente.

Fonte pesquisada: WWFBRASIL. Manual de ecoturismo de base comunitária: ferramentas para um planejamento responsável. Brasília: WWFBrasil, 2003.

A Trilha Continua

Olá amigos!
O tempo é de mudanças! As expectativas são muitas!
Mudou o governo do Acre saiu Binho Marques (PT) um governo muito competente que promoveu mudanças para melhor no setor da educação, saúde, habitação e outros. Entra o líder e competentíssimo ex-senador da República Tião Viana (PT) e com certeza o Acre continuará avançando. Teremos muito trabalho pela frente!
Quanto à Trilha Chico Mendes não teremos o Secretário de Estado Cassiano Marques para apoiar, porque deixou a pasta e quem a assume é Ilmara Cordeiro, mas teremos o empresário Cassiano Marques que certamente estará conosco apoiando e participando ativamente das atividades.
É isso aí companheiros de jornada e de trilhas, a vida continua!

A galeria de fotos abaixo é uma homenagem ao ex- Secretário de Turismo Cassiano Marques idealizador, incentivador e trekkineiro da Trilha Chico Mendes!



Viagem Experimental




Na trilha, sempre um papo!





Passando a pinguelinha




Experimentando o elixir viajante!




Um momento delicioso!



Pose de explorador, desbravador



Um lanchinho na floresta!




Preocupaaado!




Beleeeza, estamos chegando em Xapuri!!!!